Virada Cultural de São Paulo ganha versão quase toda online

Inspirada nas noites brancas de Paris, a Virada Cultural de São Paulo costuma ocorrer no meio do outono e proporciona a ocupação artística das ruas do Centro. Mas, em tempos de pandemia, a 16ª edição, realizada entre este sábado e domingo, vai anteceder o verão bem menos aglomerada do que o costume.

A programação tem as usuais 24 horas de duração, com 400 atrações gratuitas espalhadas por todas as regiões da cidade. Há espetáculos presenciais, com lotação reduzida, mas grande parte da agenda vai poder ser conferida exclusivamente pela internet.

Os shows musicais, grandes carros-chefes do evento, se concentram sobretudo no Theatro Municipal, de onde são transmitidos em formato de lives.

Estão confirmados Elza Soares e Flávio Renegado, Arnaldo Antunes, Criolo, Gloria Groove, MC Kekel com Renan da Penha, Elba Ramalho, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.

O Terceiro Encontro Nacional de Mulheres na roda do samba, com Mart’nália e Fabiana Cozza, também ocorre no espaço.

As intervenções urbanas ganham destaque. A instalação “Anhangabaú: Um Rio de Luz e Resistência”, mistura dança e projeções e se estende da noite de sábado pela madrugada de domingo.

Na zona leste, o Centro Cultural da Penha recebe no domingo uma homenagem ao compositor Itamar Assumpção (1949-2013): um lambe lambe fotográfico gigante que vai tomar toda a fachada.

Os horários das atrações ainda serão divulgados no site www.viradacultural.prefeitura.sp.gov.br.

Música “de pertinho”

O Statues on Fire é das poucas atrações a tocar para um público presencial. Mas sem aglomeração! No domingo, a banda se apresenta na Casa de Cultura do Butantã, às 14h, para até 50 pessoas. Quem ficar de fora pode assistir pelo YouTube.

Do Metro