Vacinação contra sarampo em Cotia e região é prorrogada por mais dois meses

A campanha de vacinação contra o sarampo terminaria nesta segunda-feira (31) em todo o estado. Mas, a Secretaria Estadual das Saúde prorrogou por mais dois meses, ou seja, até 31 de outubro, para aumentar a cobertura vacinal em adultos na faixa de 30 a 49 anos, que foi de apenas 6,7%, com 845,5 mil vacinados, de um total de 12,6 milhões de pessoas nesse público.

As doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, continuarão sendo aplicadas neste grupo de forma indiscriminada, ou seja, estas pessoas deverão receber um reforço mesmo que já tenham as duas doses completas na carteirinha.

A campanha visa a interrupção da circulação do vírus do sarampo e o encerramento do surto no estado de São Paulo. A intensificação da vacinação está focada na população de seis meses a 29 anos (vacinação seletiva após avaliação da situação vacinação e vacinação conforme o calendário vigente – imprescindível apresentar caderneta de vacinação) e pessoas com idade entre 30 e 49 anos que terão vacinação indiscriminada, conforme a orientação do Ministério da Saúde.

“Orientamos a toda a população que vá à UBS mais próxima, não se esqueça de ir de máscara, respeite o distanciamento, caso haja fila e siga todas as orientações da unidade”, destacou Silvana Silva sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar o risco de contaminação pelo coronavírus.

Quem deve se vacinar contra o sarampo?
População com idade de 6 meses a 29 anos (após avaliação da situação vacinal e conforme dose vigente – apresentar caderneta de vacinação). Todas as pessoas com idade entre 30 e 49 anos (apresentar caderneta, se tiver, e documento como CPF ou Cartão do SUS).

Onde posso me vacinar?
Em qualquer Unidade Básica de Saúde até 31 de agosto.

A vacina tem contraindicação?
Sim, a vacina contra o sarampo é contraindicada para menores de 6 meses; anafilaxia (alergia aguda) à dose anterior da vacina; gestantes (recomenda-se evitar a gravidez por 30 dias após a administração da vacina); pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pessoas em uso de corticosteroides em doses imunossupressoras devem ser vacinadas com intervalo de pelo menos um mês após a suspensão da droga; pessoas em uso de quimioterapia antineoplásica só devem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento; transplantados de medula óssea recomenda-se vacinar com intervalo de 12 a 24 meses após o transplante para a primeira dose.