Usuários reclamam de alagamento na Bunjiro Nakao

Os usuários da Rodovia Bunjiro Nakao (SP-250) reclamam das condições precárias da via e também dos constantes alagamentos que ocorrem, principalmente nas proximidades do Km 48, trecho pertencente à Cotia, onde há um abaixamento na pista. O DER, por sua vez, afirma que está elaborando projeto para obras na via, entre os quilômetros 74 e 101, mas não informa se haverá melhorias no trecho reclamado.

O mecânico José Antônio Santos, 48 anos, mora no bairro Panuru, em Ibiúna. Um dos acessos ao local é pelo Km 48 da Bunjiro Nakao. Segundo ele, quando chove, a pista sempre alaga. “Qualquer chuvinha já alaga tudo aqui. Não tem como passar. Já fiquei horas parado aqui e também já vi vários carros quebrarem ao tentar atravessar. É um absurdo o que acontece aqui”, reclama.

O DER afirma que todas as rodovias sob sua jurisdição recebem manutenção de rotina, inclusive a SP-250. Este serviço é realizado pela equipe de conservação contratada por meio de licitação com objetivo de garantir as condições da pista e trafegabilidade da via. Os serviços de operações tapa-buracos, limpeza da pista e do sistema de drenagem e roçada dos acostamentos são realizados de acordo com cronograma pré-determinado e com as necessidades que a rodovia apresenta.

O órgão informa que tem atualmente quatro obras previstas para a SP-250, onde 226,85 quilômetros de extensão da rodovia receberão serviços para melhorias e modernização, que serão financiados pelo Bid – Banco Interamericano de Desenvolvimento.

No trecho entre Piedade e Ibiúna estão previstos o recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos e implantação de faixas adicionais, do quilômetro 74 ao 101,1, com prazo de execução de 10 meses, mas o DER não informa quando as obras serão iniciadas. O valor orçado é de R$ 41 milhões e o projeto está em elaboração.

Outras obras

O DER também está elaborando projetos para a realização de obras na SP-250 entre Vargem Grande Paulista, Cotia e Ibiúna será executada a duplicação entre os quilômetros 45,2 e 74, com prazo de execução de 15 meses. Investimento orçado em R$ 102,3 milhões.

Por Rafaela Gonçalves, do Jornal Cruzeiro do Sul – Foto: Luis Setti