Usuários da Raposo Tavares, no trecho da Viaoeste, reclamam de falta de informações

Milhares de pessoas que trafegam pela Raposo Tavares, no trecho administrado pela CCR Viaoeste tem reclamado da falta de informações em relação ao trânsito, que, principalmente em horário de pico, tem causado muita irritação em quem precisa ir ou voltar do trabalho, escola, etc.

A CCR Viaoeste administra o trecho a partir do Km 34 sentido interior e não disponibiliza ao usuário da rodovia, câmeras, informações em redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter em tempo real, como forma de prestação de serviço a quem precisa trafegar.

“Acredito que se tivesse câmeras como as do DER no trecho entre São Paulo e o Km 30, boletins nas redes sociais, ajudaria muito a gente em gerenciar os horários de saída de casa ou do trabalho”, comentou Igor Menezes, morador de Vargem Grande Paulista.

Igor representa milhares de pessoas que moram em São Roque, Vargem Grande Paulista, Ibiúna e Cotia, e usam a rodovia diariamente.
Nossa reportagem procurou nas redes sociais alguma página da concessionária que aborde o trecho da região, mas há apenas do Grupo CCR, que tem concessões em todo o país.

No site da empresa, há um trecho que mostra as condições do trânsito, mas 90% das informações e a única câmera (raramente fica online) mostram apenas sobre a Castello Branco, outra rodovia administrada pela Viaoeste.

Sem informações, o usuário da rodovia no trecho, tem que recorrer às páginas de jornais ou blogueiros nas redes sociais, que normalmente informam sobre acidentes e condições do trânsito, com auxílio dos próprios motoristas, que enviam informações e fotos para a mídia, como acontece aqui no Jornal Cotia Agora.

No trecho inicial da Raposo, administrado pelo DER há informações em tempo real com seis câmeras, espalhadas ao longo da rodovia e o Twitter do órgão, que atualiza a qualquer momento as condições. No caso das câmeras, também disponibilizadas no Jornal Cotia Agora (CLIQUE AQUI), dá para ter noção dos congestionamentos ou se as pistas estão livres.

Entramos em contato com a CCR Viaoeste na noite de quinta-feira via e-mail, mas até a publicação desta matéria, não tivemos respostas.