Prometido para 2014, novo calçadão de Cotia não saiu do papel nesta administração
Em meados de 2014 aconteceu um encontro entre prefeitura e comerciantes do Centro de Cotia. O motivo era discutir a revitalização do calçadão da Rua Senador Feijó e a Praça da Matriz. Um projeto foi apresentado e a maioria dos comerciantes aprovou a obra, que seria iniciada em junho daquele ano e entregue antes da festa da Padroeira e do período de compras de Natal.
Dias depois o projeto e um novo cronograma das obras foram apresentados aos comerciantes. Houve um impasse e os comerciantes pediram a alteração do início das obras devido ao período de compras do Dia dos Pais.
Passaram os Natais de 2014, 2015, chegou o de 2016, a obra não aconteceu, não houve nenhuma melhoria da rua desde então e ficou essa missão para o próximo prefeito.
A realidade hoje é que a Senador Feijó virou um calçadão improvisado e a Praça da Matriz teve uma reforma considerada por muitos como “meia boca”, já que está se deteriorando e virou abrigo de moradores de rua, usuários de drogas e traficantes.
Criado no final de 2010, o trecho de aproximadamente 200 metros da Rua Senador Feijó foi interditado ao tráfego de veículos para se tornar um calçadão improvisado, a fim de beneficiar o comércio local e dar mais espaço para que a população circule e faça suas compras.
Entenda o projeto abandonado pela administração
A calçada e o asfalto seriam retirados e um novo piso colocado, sem degraus, além da instalação de bancos, vasos e pintura anti-pichação.
Para evitar atos de vandalismo como acontecem todos os finais de semana (os vasos que havia na época na rua foram todos quebrados por vândalos), a prefeitura prometeu instalar bases da Guarda Civil e da Polícia Militar, além de monitoramento por câmeras.
O calçadão teria o mesmo traçado, entre a papelaria Savioli e a loja Calçados Sérgio. O trecho em frente à Praça da Matriz receberia novo calçamento e não haveria mais vagas de estacionamento.
Comerciantes pediram à prefeitura a instalação de vagas para carga e descarga, alegando que da forma atual, eles tem problemas com a entrega de produtos dos fornecedores.