Promessa não cumprida: Empresas devem obras e área para Cotia
Desde a sua instalação, o hipermercado Walmart deve uma passarela sobre a Raposo Tavares. Já a GE construiu a empresa além do terreno de sua propriedade.
É muito comum quando empresas e indústrias procuram se instalar em determinada cidade, a administração local pública negociem com os empresários, compensações no entorno do novo endereço, sejam elas ambientais ou urbanas.
Mas nem sempre esse contrato é cumprido pelas empresas, como por exemplo, o caso do supermercado Walmart, que desde a sua instalação prometeu realizar as obras de uma passarela sobre a Raposo Tavares, no km 23,5.
Em agosto do ano de 2014, havíamos conversado com o DER – Departamento de Estradas de Rodagem que aprovou o projeto da passarela.
“Já aprovamos, junto à Prefeitura de Cotia a implantação de uma passarela no km 23,5 da SP-270 (Rodovia Raposo Tavares). No momento, o DER aguarda projeto executivo. Cabe esclarecer que o projeto executivo tem que seguir as normas técnicas do órgão para que as intervenções sejam executadas”, declarou o DER por meio de sua assessoria de imprensa.
De acordo com a assessoria de imprensa do Walmart, em relação à construção da passarela próxima à loja de Cotia, a empresa aguardava o Termo de Compromisso e de Autorização entre o DER e a Prefeitura de Cotia.
“O documento foi assinado entre as parte em setembro e entregue ao Walmart no dia 03 de novembro. Para o início das obras, ainda é necessário a aprovação do projeto de sinalização da obra no DER”, afirma a empresa.
Já a multinacional General Eletric (GE) errou a conta na hora de demarcar o seu terreno e, segundo fontes da Prefeitura de Cotia, ultrapassou cerca de 2 mil m² o limite que poderia ocupar na cidade.
Esta história começou quando representantes da administração pública requisitaram que a GE cedesse 500 m² de uma área ociosa de seu terreno, para que fossem realizadas obras para melhorar a mobilidade viária na região. Pedido negado pela empresa.
Quando técnicos da prefeitura foram medir a área ocupada pela GE na cidade, descobriram que a empresa ocupava cerca de 2 mil m² a mais do que deveria.
Este caso corre na Justiça e ainda não tem prazo para encerrar. Procurada pela equipe da Revista Circuito, a General Eletric não se pronunciou.
Por William Melo – Revista Circuito