Primeiro semestre de 2022 fechou com 233 casos de dengue em Cotia

O Jornal Cotia Agora publica mensalmente o balanço da Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado em relação aos casos de dengue na cidade e os números diminuíram no mês de junho.

Foram seis novos casos no mês e no acumulado, chegamos a 233 neste ano, fechando o primeiro semestre. Lembrando que janeiro e fevereiro ficou zerado de novas ocorrências. Esse número também já é bem maior de todo o ano passado, quando tivemos apenas 32.

De janeiro a junho tivemos 233 confirmações, 221 pessoas foram picadas pelo mosquito na cidade e 12 moradores daqui trouxeram a doença de outros municípios.

2021 teve queda de casos

Conforme apurado pelo Jornal Cotia Agora, no acumulado de 2021, foram 113 notificações, sendo 32 confirmadas (27 autóctones e 5 importadas), número 34% abaixo do de 2020, quando registrou 143 notificações e 49 casos confirmados.

No mês de janeiro teve três notificações e nenhum caso confirmado. Já em fevereiro, oito notificações e quatro casos (2 autóctones, ou seja, contraído na cidade e 2 importados) e em março, 12 notificações e três casos, ambos autóctones. Abril teve 31 notificações com 14 casos confirmados (12 autóctones e 2 importados). Maio, 35 notificações e 8 confirmados (7 autóctones e 1 importado), junho (1 autóctone), julho e agosto zerados, setembro dois e outubro, novembro e dezembro nenhum.

Em 2021 e 2022 ainda ocorre a circulação do tipo 2 do vírus dengue. Assim, mesmo quem já teve dengue tipo 1, por exemplo, está suscetível a infecções, o que contribui para o aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais graves.

Conforme diretriz do SUS – Sistema Único de Saúde, o trabalho de campo para combate ao mosquito Aedes aegypti compete primordialmente aos municípios. O Estado presta apoio técnico, coordena ações e capacitações e com diagnóstico, por meio do Instituto Adolfo Lutz. O enfrentamento ao Aedes é uma tarefa contínua e coletiva, fundamental para evitar focos do mosquito, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residência.