Praça Japonesa de Cotia é demolida e obra de marginal iniciada

11/08/201612/08/2016 Editor praça japonesa

A cena deixou triste muitos cotianos, mas, a Praça Japonesa de Cotia praticamente não existe mais. A última construção existente passa pela fase de demolição e a terraplenagem do que vai ser o prolongamento da marginal da Raposo Tavares já começou.

Inaugurada em 1988, a Praça Japonesa deixa de existir no bairro do Portão e migrará para o Parque Issac Pires.

O serviço de demolição começou há dois meses e aos poucos o que ainda restava na praça foi desaparecendo e apenas o palco estava em pé, mas, funcionários de uma empresa terceirizada estão nesta semana retirando as telhas e pisos, que serão usados na nova praça.

As estacas que demarcam onde vai passar a marginal já estão aterradas. Hoje a pista marginal sentido São Paulo contorna a praça, passando pela Rua da Glória. Com a nova obra, ela será paralela a Raposo Tavares. No local da praça será construída uma baia de ônibus e os dois pontos do entorno, o que fica na passarela da Escola Pedro Casemiro Leite e o que é próximo ao retorno para a Discovel, serão unificados e transferidos para a nova parada. A Rua da Glória terá apenas trânsito local e não haverá saída da marginal para as ruas do entorno. Nossa reportagem apurou com o DER que as obras começam ainda neste mês.

Entenda o caso

A Praça Japonesa estava interditada pelo Ministério Público desde 2012, devido à falta de acessibilidade e o perigo que os frequentadores passavam para acessar o local, devido ao fluxo de veículos. Marco histórico da união entre as duas cidades irmãs, Cotia e Ino (da província de Kochi, no Japão), foi construída a partir de 1986 e inaugurada em 1988, com apoio financeiro da cidade japonesa e da colônia nipônica que vivia em Cotia.

Festivais e festas foram realizadas ao longo dos anos, mas com o passar do tempo a atual administração abandonou a praça, levando o local a ser abrigo de moradores de ruas e usuários de drogas. Em janeiro de 2013 o templo principal da praça (casa de chá) pegou fogo, em um incêndio apontado por vizinhos como criminoso.

Depois disso o lugar se deteriorou e a solução foi a demolição. A prefeitura promete construir uma nova praça no Parque Isaac Pires, próximo à antiga indústria Syntechron, mas, a “bucha” vai ficar para o próximo prefeito assumir.