Polícia Federal fez operação em Cotia e quatro cidades com alvo em corretora de seguros
Agentes da Polícia Federal e da Receita Federal realizaram a 13ª fase da operação Descarte. Os órgãos investigam crimes de sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa.
Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Cotia, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Segundo os investigadores, entre os alvos estão diretores e o CEO de uma corretora de seguros, cujo nome não foi divulgado.
Eles são suspeitos de lavagem de dinheiro em esquema que envolve empresas de fachada de Alberto Youssef e Adir Assad, escritório de advocacia, empresa de lixo e doleiros.
A nova fase foi batizada de Canal Seguro, em referência à área de atuação da corretora: a venda de seguros. Os investigados também são suspeitos de fraudar em R$ 7 milhões a instituição que dirigiam com a contratação superfaturada de uma empresa de TI (tecnologia da informação).
A corretora alvo da Canal Seguro é investigada por ter contratado a organização criminosa descoberta na 1ª fase da Operação Descarte para supostamente prestar serviços jurídicos que não foram realizados. O valor pago era então devolvido, em espécie, pelos integrantes da organização criminosa.
Também teriam participado do esquema, segundo a Receita, um lobista de Brasília e o presidente da corretora de seguros. Ao fiscalizar a corretora, a Receita identificou operações superfaturadas, com a passagem dos recursos por várias camadas até chegar a pessoas físicas e jurídicas relacionadas aos dirigentes da empresa.
Do Poder 360