Polícia está atrás de prefeito eleito de Osasco, que teve prisão preventiva decretada. 11 vereadores foram detidos

Onze vereadores de Osasco foram presos, na manhã desta terça (6), durante a Operação Caça-Fantasmas, da Polícia Federal, que apura irregularidades na contratação de funcionários do Legislativo.

Outros três, incluindo o prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins, tiveram mandado e prisão expedido e estão sendo procurados. Além de Lins, os mandados de prisão foram expedidos contra Andrea Capriotti, Alex da Academia, André Sacco, Batista de Souza, Francisco de Paula, Jair Assaf, João Gois, Josias da Juco, Karen Gaspar, Olair Prado (Maluco Beleza), Rogério Silva, Antonio Toniolo e Valdomiro Ventura. Dentre eles, Lins está licenciado da Câmara Municipal até posse como prefeito e faz viagem ao exterior, com a família.

Karen também está viajando. E Andrea está internada, após ter sofrido, na noite de domingo, acidente de carro com seu marido, o ex-deputado estadual Osvaldo Vergínio, na rodovia Castelo Branco. Os demais foram levados à sede da Dise/Osasco e devem ser encaminhados, ainda na manhã de hoje, para o IML, onde serão submetidos a exame de corpo delito.

Na sequência, a expectativa é de que sejam encaminhados à Delegacia Seccional de Osasco. A operação é realizada pelo Gaeco – Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado e foi deflagrada, em agosto de 2015, a operação, voltada, segundo a PF, “para desestruturar um esquema funcionários fantasmas e captação de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores”. De acordo com PF, a ação já conta com 117 volumes de investigação.

Até agora, 73 mandados de busca foram cumpridos. A denúncia foi oferecida nesta semana contra 217 pessoas, entre vereadores, assessores e fantasmas. Mais de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a pedido do Ministério Público de São Paulo. Segundo estimativa do Gaeco de Osasco, coordenado pelo promotor de Justiça Gustavo Albano, o esquema desviou R$ 21 milhões.

Do Webdiario