Obras atrasadas há dois anos em terreno da PM em Cotia são retomadas

Finalmente a novela do fim das obras no terreno da Polícia Militar, no Centro de Cotia, tem um novo capítulo. Os trabalhos foram reiniciados.
Pelo menos, um novo tapume foi colocado e há funcionários de uma empreiteira no local, mas ninguém disse se estão por lá para o término da obra, que, para muitos munícipes, é uma vergonha e descaso com o dinheiro público.

No início deste ano, a obra foi retomada, mas em março parou de novo, os tapumes foram retirados e a população que por ali circula ficou por cinco meses correndo perigo de cair de uma altura de mais de 10 metros.

O Jornal Cotia Agora vem acompanhando esse caso há quase dois anos e meio. O terreno pertencente à Polícia Militar, na esquina das avenidas Nossa Senhora de Fátima e Antônio Mathias de Camargo com Rua Guido Fecchio, teve parte de seu barranco levado pela chuva em 2020 e, desde então, vem colocando a população em risco.

A obra, que já está atrasada 17 meses do prazo de entrega, ficou paralisada por seis vezes, como vem mostrando o Jornal Cotia Agora. O muro de concreto para contenção do barranco e da rua ficou pronto, parte da calçada recebeu concretagem e os tapumes que separavam a obra da via, foram retirados. Para piorar, o isolamento feito para proteger os pedestres dos carros, não existia mais.

A calçada não teve acabamento e um muro ou grade não foram colocados para evitar queda de pessoas. Com a falta de isolamento para os pedestres, ocorreram pequenos atropelamentos, já que ali existe um semáforo e alguns motoristas abusam da velocidade quando este amarela, na pressa de passar logo pelo local.

O próprio editor deste jornal sofreu um leve acidente por conta de um caminhão baú, em velocidade não compatível com a via, que estava com pressa de passar o sinal. A curva foi fechada e jogou o cidadão contra os tapumes. Outras cenas são corriqueiras no local, iguais a essa.

A Prefeitura chegou em 2021 a notificar a empresa responsável pela obra pela demora e a falta de proteção aos pedestres, mas acabou conivente com o descaso do Governo do Estado com a cidade.

Para piorar, ninguém responde os questionamentos da imprensa há muito tempo.