Na contramão de outras cidades, Cotia tem aumento na receita do ICMS

Em meio à crise econômica, quatro cidades da região Oeste terão que lidar, em 2016, com perda de receita do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Barueri, Carapicuíba, Osasco e Pirapora registraram queda no Índice de Participação dos Municípios (IPM), indicador usado pelo governo do Estado para calcular o repasse do tributo.

Os dados preliminares já tinham sido divulgados em setembro. Já ontem foi a vez da Secretaria Estadual da Fazenda, responsável pelos cálculos, divulgar os índices definitivos, que foram publicados no Diário Oficial.

Osasco foi o município que sofreu a maior queda. Seu IPM baixou 3,65%, passando de 1,1845 em 2013 (e que valeu para os repasses desse ano) para 0,1413 em 2014 (e que será usado nos cálculos de 2016). Em Carapicuíba, a retração, nesse intervalo, foi de 2,21%, com o IPM caindo de 0,2764 para 0,2703. Pirapora vem na sequência, com decréscimo de 2% e índice baixando de 0,0160 para 0,0117. Barueri, que tem o maior IPM da região, fecha a lista de prejuízos, com queda de 0,91% e baixa de 2,2014 para 2,1810.

Por outro lado, outras quatro cidades da região registraram alta. E quem liderou foi Santana de Parnaíba, onde o índice subiu 7,84%, passando de 0,5980 para 0,644 e garantindo ao município uma maior fatia no bolo do ICMS para o próximo ano. Logo em seguida vem Jandira, onde o IPM subiu 7%, de 0,1730 para 0,1851. Em Cotia, a alta foi de 2,1%, com elevação de 0,6508 para 0,6645. Itapevi registrou aumento de 1,9%, com o IPM passando de 0,6347 para 0,6468.

Os índices de participação dos municípios são apurados anualmente, com base em informações sobre a atividade econômica dos municípios.

Por Erica Celestini -Webdiario