Metrô, monotrilho e faixa de ônibus: as promessas para aliviar a Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares começa do bairro do Butantã e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do Sul, no município de Presidente Epitácio. Em um trecho de aproximadamente 30 quilômetros, a estrada se parece muito mais com uma avenida, cortando os bairros do Butantã em São Paulo e a cidade de Cotia. Por conta do grande volume de moradores nas áreas lindeiras, a rodovia é a principal ligação entre a Zona Sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo, e a capital paulista.

A via registra trânsito lento todos os dias da semana pelo alto fluxo de veículos, e não faltam projetos para melhorar o deslocamento por meio do transporte coletivo. Confira alguns deles:

Linha 22-Bordô do Metrô
O projeto da Linha 22-Bordô do Metrô consiste em uma ligação entre uma futura estação chamada de Rebouças na avenida de mesmo nome, até Cotia. O novo eixo metroviário é bastante aguardado pelos moradores que moram em residências às margens da Raposo, via que servirá como direção para o eventual novo ramal. O projeto passou a ser discutido na década passada.

Na notícia mais atual, o presidente do metrô, Silvani Pereira, afirmou em uma reposta na rede social em outubro de 2020, que a Linha 22 “será objeto de replanejamento futuro do Governo do Estado”. Não há prazo para conclusão do ramal, e outras linhas novas de Metrô estão na frente da fila, como a 19-Celeste e 20-Rosa.

Monotrilho e duplicação
Seis pistas de cada lado, o dobro do número atual, e sobre o canteiro central um monotrilho. É o projeto de R$ 1,5 bilhão, que foi estudo pela Artesp – Agência Reguladora de Transportes para a Raposo Tavares em 20 km do trecho de São Paulo a Cotia. A proposta era da CCR, que como contrapartida teria ampliada em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.

Faixa de ônibus
Em 2015 a discussão sobre a instalação de faixas para ônibus nos trechos urbanos da rodovia ganhou holofote após a negativa do DER – Departamento de Estradas de Rodagem em fazer as adequações para viabilizar o espaço para os coletivos.

A proposta era aumentar a velocidade média dos ônibus, de 8km/h para 20 km/h, beneficiando 133 mil passageiros que passam diariamente pelas 20 principais linhas. Seriam 10 quilômetros de faixas para os ônibus à direita nos dois sentidos.

Por Renato Lobo – Viatrolebus