Geração de empregos é recorde na região, mas Cotia tem saldo negativo
A geração de vagas de emprego com carteira assinada bateu recorde em junho na região. Foram 3142 postos de trabalho abertos, o maior volume do ano.
Esse desempenho também ajudou com que o saldo do semestre ficasse no azul. Agora, são 4155 oportunidades criadas desde janeiro. Os dados são do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do governo federal. O bom cenário do mês passado foi resultado do aquecimento do mercado de trabalho em Barueri, onde foram abertas 2814 vagas. Outras duas cidades tiveram saldo positivo, mas com números bem menores: 74 em Carapicuíba e 103 em Osasco.
O resultado só não foi melhor porque quatro cidades puxaram a média para baixo. Houve 72 cortes de vagas em Cotia, 385 em Itapevi, 69 em Jandira e 93 em Santana de Parnaíba.
Os dados do governo federal abrangem todos os setores da economia, como indústria, comércio, serviços e administração pública. Já outra pesquisa, exclusiva para o setor industrial, aponta um cenário diferente. O emprego nessa área fechou o primeiro semestre de 2019 com saldo negativo. Desde janeiro, já foram fechadas 2,3 mil vagas de emprego, com carteira assinada, pelo setor. Desse total, 700 postos foram eliminados apenas em junho.
Os dados são da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). Nos últimos 12 meses, o indíce também está no vermelho. Já foram 3,5 mil vagas eliminadas desde junho de 2018. Ainda segundo pesquisa, o mau desempenho de junho deste ano foi puxado principalmente pelas demissões efetuadas nas indústrias dos ramos de Impressão e Reprodução de Gravações (queda de 4,45% no nível de emprego); Produtos de Borracha e de Material Plástico (-2,42%); Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-2,37%) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (-4,40%). No geral, o recuo, registrado no mês passado, foi de 1,05%, o maior registrado, para esse período do ano, desde que a pesquisa foi iniciada em 2006.
Por Erica Celestini – Webdiario
