Funcionalismo público de Cotia e prefeitura tentam conciliação no Tribunal de Justiça

Mais um capítulo da novela entre o funcionalismo público de Cotia e a Prefeitura ocorreu na quinta-feira (12) no Tribunal de Justiça de São Paulo.

O corte de benefícios e direitos trabalhistas impostas pela Prefeitura de Cotia e votada pelos vereadores da cidade na calada da noite, deixou funcionários revoltados e com uma ameaça de greve na categoria.

Na quinta o vice-presidente do TJ, desembargador Artur Marques da Silva Filho, realizou audiência para tentativa de conciliação entre as partes, que pediram a suspensão do processo de corte dos benefícios e se comprometeram a realizar reunião de negociação entre os envolvidos na Prefeitura, com a presença do prefeito Rogério Franco. O encontro ocorrerá antes da Assembleia do Sindicato, marcada para dia 24.

O desembargador atendeu ao pedido de suspensão do corte dos benefícios. As partes também se comprometeram a informar ao juízo, até 31 de julho, se houve acordo entre elas. Quando não há conciliação, os autos são distribuídos a um desembargador do Órgão Especial para julgamento.

Estavam presentes na audiência os juízes assessores da Vice Presidência Décio Rodrigues e Maurício Fossen; o promotor de Justiça Eurico Ferraresi; o diretor de Recursos Humanos da Prefeitura de Cotia, Fábio Leal; os procuradores do Município Eduardo da Silva Abreu e Fernanda Corbi; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Públicos de Osasco e Região, Antônio Rodrigues dos Santos; e os advogados do Sindicato Juliany Paes e Michel da Silva Alves.