Finados: Neste ano, cemitérios de Cotia devem receber menos público, por conta da pandemia

Os cemitérios de Cotia já estão prontos para receber milhares de pessoas que visitarão os túmulos de parentes em virtude do Dia de Finados, na terça-feira (02), porém, por conta da pandemia, o número deve ser menor que em 2019, quando cerca de 12 mil pessoas compareceram aos locais. Em 2020 houve queda no número de visitantes também por conta da pandemia.

Já deve ter movimentação de pessoas neste final de semana nos três cemitérios de Cotia e no de Caucaia, gente que prefere adiantar a visita para não enfrentar o movimento esperado para o dia.

Por falar em movimento, só no cemitério central são esperadas cerca de duas mil pessoas e mil no Maranhão. No Jardim das Flores são esperadas pouco mais de duas mil e 1,5 mil em Caucaia. Os cemitérios passaram por um mutirão de pintura e limpeza para o dia de Finados.

O que é o Dia de Finados

O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.

Desde o século 2, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século 5, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século 11 os Papas Silvestre 2 (1009), João 17 (1009) e Leão 9 (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.

No século 13 esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos.

Segundo León Denis, o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.