Estreia coluna de Carlos Gustavo: Ah, a caligrafia……
Caligrafia em extinção? – Não!
Vivemos bombardeados por facilidades e por quantidades incalculáveis de estímulos e informações graças aos desenvolvimentos tecnológicos dos últimos 20 anos. Surgem novas atividades e extinguem-se as antigas. Uma, no entanto, nunca poderá ser substituída por tecnologia alguma: a caligrafia.
É com esta certeza que o calígrafo Carlos Gustavo Araújo do Carmo, cotiano e residente em nossa Cidade, desenvolve seu trabalho na produção de diplomas e de documentos para diversas instituições entre Faculdades, Tribunais, Prefeituras, Câmaras Municipais entre outras.
Carlos é o novo colunista do Jornal Cotia Agora e a cada semana nos apresentará um pouco da atividade de calígrafo e como nossa vida está ligada à forma como escrevemos.
Boa leitura!
Ah, a caligrafia……
Caligrafia é a capacidade humana de dar forma aos símbolos de uma maneira expressiva e harmoniosa.
A educação escolar de uma criança começa basicamente pela escrita manual, com a qual ela aprende a ter atenção, concentração e dedicação para com a atividade que está realizando. Além disso, é necessário fazer estes sinais de forma clara, para que consiga se fazer entender.
Caligrafia não é coisa do passado e não é algo puramente mecânico, pois saber escrever de forma legível é tão importante quanto saber falar, cantar, desenhar ou pintar. Expressar-se corretamente por meio da caligrafia é importante e indispensável para o desenvolvimento cultural, social e profissional.
Na era digital, a caligrafia continua sendo um imperativo de sucesso escolar e social e justifica-se continuar ensinando caligrafia, porque por mais que as crianças e jovens de hoje vivam em torno da informatização e sejam influenciados a todo momento por ela, não significa que tudo o que elas leem e escrevem passa pelo computador.
A tecnologia digital trouxe muita facilidade à vida contemporânea devido à rapidez na transmissão das informações, porém as redes sociais de certa forma estão obrigando seus usuários a abreviar palavras com o intuito de poupar tempo, criando e fazendo uso de gírias digitais de forma visivelmente exagerada.
É impossível frear o desenvolvimento tecnológico e nem é isso que deve ser feito, mas não se pode ignorar o fato de que nunca se produziu tanta informação em texto, mas cada vez escreve-se menos.
Apesar dos diversos benefícios que promovem, as tecnologias da comunicação foram criadas para nos auxiliar e nunca para nos substituir.
*Carlos Gustavo Araújo do Carmo é Calígrafo e escreve no Jornal Cotia Agora
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