Em obras, Hospital Regional de Osasco agora só vai atender o Samu

O Pronto-Socorro do Hospital Regional de Osasco passou a restringir, desde quinta-feira, seus atendimentos. Segundo nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde, à qual a unidade é ligada, são priorizados “casos de urgência e emergência, de pacientes levados por Resgate ou Samu”.

A restrição é necessária, segundo o governo do Estado, para continuidade das obras de ampliação e modernidade da unidade, que entraram em reta final. A unidade, localizada em Presidente Altino, também vai continuar atendendo casos de politrauma encaminhados pela Central de Regulação e Ofertas de Serviço de Saúde (Cross). Já aos demais pacientes, a alternativa é a rede municipal de saúde. “Pacientes com casos mais simples poderão procurar pelo Hospital Municipal de Osasco, pela UPA Vila Menck e pelas UBSs Santa Maria, Irmã Águeda Maria Jaime e Giarde Cury, para o primeiro atendimento e avaliação. Se houver necessidade, esses serviços encaminharão o paciente para o Regional de Osasco ou outros hospitais da região”, completa a nota.

De acordo com a secretaria, as obras estão em sua segunda etapa. Nela, o espaço do pronto-socorro será ampliado. A unidade ainda contará com 16 novos leitos psiquiátricos que serão implantados até o final do ano. Com o término dessa fase de obras, o hospital terá novos espaços de pronto-socorro, ambulatório, laboratório, serviços de endoscopia, e colonoscopia e hospital-dia com centro cirúrgico ambulatorial.

Já na primeira etapa das obras foi feita a construção de um novo espaço para hemodiálise, que já está em funcionamento, e aquisição de novos aparelhos de tomografia, ecocardiograma e de raio-X. Números da Saúde apontam que, atualmente, o Regional atende 18 mil usuários por mês e realiza três mil raio-x, 150 eco cardiogramas e 200 eletro cardiogramas mensais. “Com as reformas concluídas, a expectativa é que o hospital aumente o número de atendimentos em 30%”, completa a secretaria.

As obras de reforma na unidade são alvo de um processo que tramita no Ministério Público de São Paulo. Ele foi aberto a partir de denúncia, apresentada no final do ano passado, pelo Conselho Municipal de Saúde. Segundo a entidade, a reforma, em andamento desde 2011, envolveu a desativação de serviços, como o Pronto Socorro Infantil, sobrecarregando o Hospital Municipal Antônio Giglio. A primeira parte da reforma foi concluída em março do ano passado , Já a segunda fase deve ser concluída no primeiro semestre de 2016.

Do Webdiario