Em dois meses, represa de Cotia teve queda de 10% de sua capacidade

Por Bruna Santana – Repórter

Vivemos uma época de estiagem e crise hídrica no país e a maioria dos reservatórios de água estão em baixa, alguns em estado crítico, o que pode acarretar interrupção ou rodízio no fornecimento por conta das companhias, como a Sabesp, em São Paulo.

Cidades do interior, como Franca, Itu, São José do Rio Preto, entre outras, foram impactadas com a falta de chuvas e o rodízio de água afeta moradias, comércios e indústrias.

Na Grande SP já se fala em racionamento em algumas cidades, já que a previsão de chuvas é somente para outubro. Mas, e como fica Cotia nesta situação? A cidade é abastecida pelo Sistema Alto Cotia, da Represa Pedro Beicht, no Morro Grande e há muito tempo que ela não fica com 100% de sua capacidade, mas vem mantendo uma média em torno de 78 a 80 % nos últimos 12 meses.

Porém, se compararmos a capacidade em 14 de maio e 14 de julho, houve queda de 10%. Há dois meses tínhamos 78,2% e nesta semana, caiu para 68,2%.

O nível vem diminuindo toda semana e, apesar de ser um número em estado médio, os moradores de Cotia e cidades abastecidas pelo sistema precisam ter prudência e uso racional da água. Algumas dicas:

–tome banhos mais curtos e feche o registro durante o ensaboamento;
–feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba;
–deixe para lavar o carro, quintal e calçada em outro dia;
–se possível, lave a roupa e a louça em outro dia; retire o excesso de comida com a esponja antes de abrir a torneira.