Cotia gerou mais de 1,1 mil empregos em 2019, diz Ministério do Trabalho

Apesar de 4,7 mil vagas fechadas em dezembro, as cidades da região Oeste fecharam 2019 com o melhor saldo de geração de empregos dos últimos 6 anos. Foram 12,1 mil postos com carteira assinada abertos pela indústria, comércio, construção civil e administração pública – dentre outros setores – no período. Esse total é quase o dobro do saldo de 2018, fechado com 6430 vagas. E também supera as 11 990 oportunidades gerado em 2014, último período de saldo positivo nessa sequência.

Depois, vieram três anos no vermelho, com 31, 7 mil vagas fechadas em 2015, outras 32,5 mil em 2016 e mais 9,5 mil em 2017. Os dados são do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, da Secretaria Nacional do Emprego. O recorde de 2019 foi puxado por Barueri, cidade que concentrou mais da metade dos postos abertos na região: 7456. Também contribuíram Osasco, com 1303; Santana de Parnaíba, com 1276; e Cotia, com 1168, além de Carapicuíba, com 939 e Pirapora do Bom Jesus, com 316.

Por outro lado, dois municípios fecharam 2019 com saldo negativo. Itapevi perdeu 209 postos de trabalho e Jandira, 81. Em todo o país, 2019 terminou com o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013. Houve a geração de 644.079 novas vagas de emprego formal – 115 mil postos a mais do que o registrado em 2018. Segundo o cadastro, os oito setores da economia registraram saldo positivo.

O destaque do ano ficou com Serviços, responsável pela geração de 382.525 postos. No Comércio foram 145.475 novas vagas e na Construção Civil, 71.115. O menor desempenho foi o da Administração Pública, com 822 novas vagas. O saldo também foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo com a geração de 184.133 novos postos.

Houve aumento real também nos salários. No ano, o salário médio de admissão nacional foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97. Em termos reais (descontada a inflação), houve alta de 0,63% e de 0,7%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2018.

Por Erica Celestini – Webdiario