Contra varíola dos macacos, OMS recomenda que pessoas diminuam parceiros sexuais

O diretor Geral da OMS – Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus, voltou a pedir nesta quarta-feira que as pessoas restrinjam o número de parceiros sexuais para tentar conter a transmissão da varíola dos macacos, que já teve mais de 18 mil casos reportados em vários países em todo o mundo.

Embora a varíola não seja considerada até agora pela OMS como doença sexualmente transmissível, segundo o diretor da entidade 98% do casos detectados até agora ocorreram entre gays, bissexuais e outro homens que fizeram sexo com outros homens.

“Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros, para homens que fazem sexo com homens, Isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais”, disse Tedros.

Até o momento, os cientistas não confirmaram que a troca de fluidos desempenha um papel relevante na transmissão ou que a camisinha possa prevenir o contágio, já que o principal foco de contágio é o contato com a pele do doente.

Embora os números revelem um número maior de casos entre homens com hábitos homossexuais, qualquer pessoa exposta ao vírus pode contrair a varíola do macaco, que afeta com mais gravidade mulheres grávidas, crianças e imunossuprimidos.

Do Metro