Contas de luz na Grande SP estão em média 4,2% mais caras

A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou, na terça-feira (30), o reajuste anual tarifário da Enel Distribuição São Paulo, que entrou em vigor em 4 de julho.

O reajuste médio para consumidores residenciais foi de 3,5%, abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) dos últimos 12 meses. Para os clientes de média e alta tensão, como grandes comércios e indústrias, o percentual médio foi de 6%. Considerando toda a base de clientes da distribuidora, o reajuste anunciado é, em média, de 4,2%. Sem a utilização dos recursos da Conta-Covid, proposta pela Enel São Paulo e viabilizada pela agência reguladora, o reajuste médio teria ultrapassado os 12%.

Alegação do aumento

Com os impactos da pandemia do coronavírus no setor elétrico, a elevação dos custos de compra da energia junto aos geradores, em especial Itaipu, e os aumentos nos custos de transmissão, o reajuste anual previsto nas tarifas da Enel São Paulo e de outras distribuidoras do país seria maior. Para dar liquidez financeira ao setor elétrico e aliviar os impactos do atual cenário nas contas de luz, a Aneel regulamentou a Conta-Covid, uma medida emergencial que resguarda os consumidores e toda a cadeia da indústria da energia elétrica envolvida na geração, transmissão e distribuição.