Condomínio que pode “travar” Cotia terá 25% de redução no número de terrenos

Com Licença Ambiental Prévia aprovada na Cetesb, o condomínio que pode travar ainda mais o trânsito na Raposo Tavares ainda não tem previsão para sair do papel, mas teve redução no número de lotes no projeto.  De alto padrão, será construído em uma área de 4.790.550 metros quadrados, na altura do Km 36 da Raposo Tavares, na mata chamada de Granja Carolina 2.

Os lotes residenciais terão a média de 500m². Já as metragens permitidas para a construção das casas vão depender da legislação municipal dos municípios onde o terreno fará parte, sendo Cotia ou Itapevi. Independente da metragem permitida para área construída.

O condomínio já era previsto desde os anos 80 e até as marcações das ruas já existia no mapa oficial da cidade. Ao longo dos anos, ecologistas de Cotia impediram a construção do empreendimento e até protestos foram feitos na Raposo Tavares, comandados pelo ex vereador Santo Siqueira.

O projeto atual está em tramitação antes mesmo de 2014, quando começaram algumas audiências públicas para que sua proposta fosse apresentada e debatida e algumas alterações foram feitas para receber da Cetesb a Licença Ambiental Prévia, aprovada e publicada no Diário Oficial dia 29 de janeiro deste ano.

Em relação ao projeto apresentado na Audiência Pública de 2014 em Cotia, o empreendimento atual teve uma redução de 25% de área loteável.

O projeto inicial apresentava a implantação de três núcleos residenciais, totalizando, 688.324 mil m². Seriam 1.280 lotes para construção de casas. Com as exigências do órgão estadual, esse número caiu para 911, com 501.790 mil m² em área residencial, sendo um núcleo em Cotia, com 674 lotes residenciais e cinco comerciais; e o outro em Itapevi, com 237 lotes residenciais e 1 comercial. São 12,5% de área privada convertida em lotes, clubes e portaria, e 68% de áreas verdes, incluindo uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) de 794.869,63 m².

Ainda não há previsão para o início das obras nem valor estimado que será cobrado pelo metro quadrado dos lotes residenciais e comerciais. Segundo a empresa responsável, a comercialização só será iniciada após a conclusão dos trâmites legais de aprovações e registro imobiliário. A empresa explica que, para a liberação da obra, serão atendidas as exigências da Licença Prévia e, logo após, será solicitada a Licença de Instalação. “Essas são exigências que consiste em documentos, detalhamentos de estudos ambientais e de projetos”.

Com informações do Jornal Cotia Agora e Gabriela Zabotto – Diário da Região