Coluna de Rafael Oliveira: Rammstein – Esquisitice, escândalo e exageros

Uma banda pouco comentada pelos críticos de música e com um excelente repertório musical do estilo industrial, EBM (Eletronic Body Music) ou metal industrial é a banda Rammstein, esse grupo de origem alemã, oriundo da “Cortina de Ferro” do Leste Europeu sob domínio soviético surgiu das ruínas da antiga Alemanha Oriental, desde 1994 tem sido um expoente no país e principalmente na Europa.

A banda tem muita força e expressão na Europa do que no grande mercado americano, os seus temas estão sempre relacionados a fatores históricos da segunda guerra mundial e aos campos de concentração nazistas.

Como toda banda de Metal Industrial os temas estão sempre relacionados ao poderio militar, segunda guerra mundial, bombas e destroços, além de histórias e uso de equipamentos de sonoridade eletrônica, combinados com objetos de metal ou até mesmo ferramentarias.
Rammstein disco lançado em 2019 tem muitos fatores incríveis e polêmicos e vamos explorar aqui agora…

A primeira canção de disco chama-se “Deutschland” e remete aos membros como prisioneiros em um campo de concentração nazista, já dá para perceber o quanto isso deve ter irritado a comunidade judia existente na Alemanha, que considerou tal ato como irresponsável e trivial.
A canção “Zeig Dich” é completamente uma crítica feroz a Igreja Católica, sem nenhum precedente, riffs acelerados e potentes, a canção “Sex” outra faixa polêmica do álbum remete ao sexo como uma prática nojenta, mas necessária a vida humana.

O disco realmente é sinistro o bastante para ser comentado, mas exige um certo profissionalismo para falar de forma livre e com respeito a expressividade da banda, mesmo que os temas por eles mencionados sejam extremamente brutais e exagerados.
Segure e respire fundo…Pois ainda não adentramos o disco com profundidade…

Na sequência das canções ainda temos a versão de “Puppe” onde é contada a história de dois irmãos, um menino que brincava com seu brinquedo em outro quarto e sua irmã que estava sendo violentada sexualmente por um agressor, é possível ver um som muito agressivo, potente com teclados obscuros e sombrios, além de guitarras estridentes.

Leitores como disse, a temática do Rammstein pode não ser agradável, mas refere-se a vários valores contemporâneos e sombrios da alma humana.
A canção “Was Ich Liebe” tem elementos musicais da canção “Closer” da banda “Nine Inch Nails” e alguns trechos que poderiam remeter a canção do Led Zeppelin – Stairway To Heaven.

Aparentemente a música mais leve do disco, quando também comparada com a balada “Diamant” uma canção de melodia romântica, interessante de ouvir.
Uma outra canção que leva uma enorme discussão musical é “Tattoo” evoca um estilo do thrash metal dos anos 80 e 90, mas estimula a polêmica das tatuagens que a grande parte da humanidade caiu de forma recente.

Porém há outras canções de cunho polêmico e temas exaustivos e fortes que prefiro no momento não entrar em detalhes, mas fica a sonoridade, o escândalo e o estilo industrial, marcantes da banda Rammstein. E claro não poderia esquecer a faixa chamada “Rádio” a minha música preferida deste álbum e vale apena ouvi-la.

Vamos ouvir o som:

https://www.youtube.com/embed/z0NfI2NeDHI?feature=oembed

Acesse os canais de mídia – Instagram: @rammsteinofficial

*Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).