Coluna de Rafael Oliveira e o Speed Metal Vivo do Judas Priest

Agora aproveito para mais uma resenha que não poderia faltar neste ano de 2020, a banda Judas Priest, que para ser sincero não é uma das minhas bandas preferidas, mas gosto do estilo possante do Speed Metal, que inclusive pode ter se originado antes mesmo da banda Motorhead do lendário e falecido Lemmy Kilmister (pelo menos é uma hipótese cronológica).

Rob Halford é um dos deuses do metal, sem dúvida alguma, seu estilo vocal forte e timbres agudos desde do celebre álbum British Steel nos anos 80, mostra essa vocalidade tendenciosa um som pesado de duas guitarras de som único, além das vestimentas de couro que repercutiram em toda a cena do metal nos anos 80.

Mas não estamos aqui para elogiar o Judas Priest e falar sobre o metal, e sim do poderoso álbum que eles lançaram e por alguma razão pouco difundido na mídia convencional, parece que até o meu AC/DC obteve mais destaque que os lendários “calças de couro”, vamos falar sobre o “Firepower”.

Firepower décimo oitavo disco da banda Judas Priest, um dos melhores discos desde de Jugalator de 1997 e sucessor de Redeemer Of Souls (2014), trás consigo novas experiências musicais além de referências dos discos mais antigos da banda, o que tornaram o disco muito aceito pela critica.

Contendo 14 faixas, sendo uma delas a faixa-título do Disco – Firepower, (minha preferida), com a mesma potencia, velocidade e sons rápidos bem ensaiados e coordenados.

Li todas as resenhas musicas em todos os portais de música mais conhecidos na internet, mas esse trecho abaixo do Portal Omelete a respeito do disco na época do lançamento parece traduzir a essência do Judas Priest e toda a potencia de mais de 50 anos de carreira e o vigor do metal, como você nunca sempre ouviu:
“Assim como a gente luta diariamente para alcançar nossas conquistas e sobreviver às investidas traiçoeiras que a vida traz, Firepower traduz esse espírito do homem versus o sistema, versus um inimigo, versus os obstáculos que nos testam dia após dia, como fica claro em “Evil Never Dies” e “No Surrender”´

Impressiona o vigor vocal de Halford que, obviamente, sem a mesma potência de antigamente, ainda convence a cada sílaba desde os registros mais baixos até os mais exigentes, e quando você acha que ele vai ramelar, ele entrega.

A banda toda entrega. Mesmo enfrentando todas as dificuldades do mal de Parkinson, Glenn Tipton brilha na guitarra e representa mais uma vez a força do álbum em riffs competentes: “Necromancer”, “Spectre” e a surpreendente “Flame Thrower” são bons exemplos de como a coesão do Priest está afiada e faz do disco uma obra quase conceitual.

“Rising From Ruins” e “Traitors Gate” já nascem clássicas e trazem a marca registrada do som do Priest da primeira à última nota. Tudo está lá: a guitarra nervosa e pulsante, a bateria musculosa e a clássica empostação rasgada de Halford.

“Sea Of Red”, a balada poderosa do disco, é um fechamento quase perfeito de um disco que veio para calar a boca de quem achava que o metal, o rock ou seus veteranos “já eram”. Firepower é o teimoso manifesto de que os dias gloriosos do Priest – e do metal – ainda estão longe de acabar”.

Vamos dar aquela ouvida no som do disco abaixo:

Acesse os canais de mídia – Instagram: @judaspriest

* Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).