Psicóloga Regiane Campos. Outubro Rosa: Falando sobre o medo de adoecer

Outubro Rosa é o nome dado para uma campanha internacional de sensibilização da população para o problema do câncer de mama.
Este movimento teve a sua origem nos Estados Unidos, depois do Congresso ter determinado o mês de outubro como o mês da prevenção desta doença. Durante este mês são feitas várias atividades que promovem a detecção precoce do câncer de mama.

Topa falar sobre o que sente?

É muito comum em nós que a existência de uma doença desperte emoções como medo, raiva ou tristeza.
Por que será que algumas pessoas lidam com mais facilidade que outras, quando uma doença aparece?
O auto conhecimento das nossas emoções pode ser um fator que auxilia a passar pelo desafio de “estar doente”.

Medo: uma das emoções mais comuns quando estamos doentes

Se o medo é uma das emoções mais comuns, saber como ele age em nosso organismo é uma informação importante para lidarmos quando ele surge.
Veja só: quando sentimos medo, o nosso corpo libera substâncias químicas como cortisol e adrenalina, que aumentam nosso nível de stress e nos deixam tensos, com isso começamos a ter reações físicas e nos preparamos para atacar ou fugir.
É por isso que algumas pessoas relatam ficar agressivas ou se recolher quando descobrem uma enfermidade.

Medo de morrer, de perder coisas: Alguns medos presentes no adoecer

O medo de morrer e de perder coisas é muito comum nos quadros de doença. Como fazer para lidar com isso?
Conhecer sobre emoções e o que está envolvido nela nos ajuda a passar com menos sofrimento pela situação.
Uma coisa importante a saber são alguns mitos existentes quando sentimos medo. Vejam só dois deles: O primeiro é: “Será que falar sobre o medo é bom?” e o segundo: “Será que devemos enfrentar um medo que temos de uma só vez?”

Falar sobre o medo vai gerar mais medo?

Mentira! Falar sobre o que está me deixando amedrontado não vai aumentar o que estou sentindo; ao contrário falar, pensar, escrever sobre esta emoção, fará você pensar sobre o que fazer quando ela surgir.
Outra benefício é ajudar você a esclarecer e entender melhor como ajustar esta emoção, de uma forma mais adequada quando ela surgir.

Para vencer meu medo eu tenho que me expor, tenho que enfrentá-lo?

Mentira! Há técnicas que auxiliam a pessoa com medo a se aproximar aos poucos da situação ou objeto que lhe causa sofrimento. Ao contrário do que algumas pessoas dizem: ir no último andar de um prédio, se você tem terror ou fobia, pode causar mais stress.
Portanto a ideia é “Vá devagar e sempre” para aprender a trabalhar o que está sentindo.

Apoio e companhia podem ajudar quando estamos doentes?

A solidão é uma saída que não ajuda quando estamos doentes. Ter pessoas conhecidas como parentes, amigos e outras que estejam dispostas a compartilhar; assim como ter o suporte de profissionais da área da saúde contribui para que ideias e pensamentos que auxiliarão no tratamento apareçam.

Simples não é! Todavia o grande exercício para a cura e trabalhar para que a situação que estamos vivendo melhore, mesmo que seja lento o processo; precisamos direcionar nossos pensamentos para as possibilidades.

* Regiane Campos – CRP 06/ 58579 – Psicóloga Clínica e Consultora Executiva escreve quinzenalmente no Jornal Cotia Agora. Telefone: 9-9003-3346 
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