AstraZeneca, Pfizer, CoronaVac: conheça os efeitos colaterais das vacinas

Nenhum remédio é isento de efeitos colaterais, o mesmo acontece com as vacinas. A vacina da BCG, por exemplo, aquela que tomamos quando crianças, deixa uma cicatriz característica no braço. A da febre amarela pode causar mal estar fraqueza e dores musculares. No caso dos imunizantes contra o coronavírus, esses efeitos indesejados também existem, porém, os eventuais riscos de eventos adversos graves são muito menores do que os da própria doença.

As reações às vacinas contra coronavírus mais comuns, segundo a SBim – Sociedade Brasileira de Imunizações, incluem dor ou sensibilidade e inchaço no local da injeção, além de febre baixa e dor no corpo. Essas manifestações podem aparecer no momento da aplicação ou entre 24 e 48 horas depois, mas duram poucos dias.

Esse efeitos acontecem porque é uma forma do corpo reagir contra a substância injetada, criando anticorpos contra ela. Isso pode variar entre as pessoas, justamente, porque o corpo reage de modo diferente.

Veja abaixo as possíveis reações já advertidas nas bulas de cada vacina:

ASTRAZENECA
De acordo com a Fiocruz, em estudos clínicos com a vacina, a maioria dos efeitos colaterais foi de natureza leve a moderada e resolvida dentro de poucos dias, com alguns ainda presentes uma semana após a vacinação.

Efeitos muito comuns (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)

-Sensibilidade, dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira, inchaço ou hematoma (manchas roxas) onde a injeção é administrada
-Sensação de indisposição de forma geral
-Sensação de cansaço (fadiga)
-Calafrio ou sensação febril
-Dor de cabeça
-Enjoos (náusea)
-Dor nas articulação ou dor muscular

Efeitos comuns (pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)

-Um caroço no local da injeção
-Febre
-Enjoos (vômitos)
-Sintomas semelhantes aos de um resfriado como febre alta, dor de garganta, coriza (nariz escorrendo), tosse e calafrios

Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)

-Sensação de tontura
-Diminuição do apetite
-Dor abdominal
-Linfonodos (ínguas) aumentados
-Sudorese excessiva, coceira na pele ou erupção na pele

PFIZER

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

-Dor e inchaço no local de injeção
-Cansaço
-Dor de cabeça
-Diarreia
-Dor muscular
-Dor nas articulações, calafrios e febre

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

-Vermelhidão no local de injeção
-Náusea e vômito

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

-Aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas)
-Reações de hipersensibilidade [por exemplo, erupção cutânea (lesão na pele), prurido (coceira), urticária (alergia da pele com forte coceira), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa)]
-Sensação de mal estar
-Dor nos membros (braço)
-Insônia
-Prurido no local de injeção

Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes)

-Paralisa facial aguda

Desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis)

-Reação alérgica grave (anafilaxia)

CORONAVAC

Reação muito comum (pode ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

-Dor no local da aplicação

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

-Dor nas articulações
-Coceira
-Coriza
-Dor ao engolir
-Congestão nasal
-Coceira, vermelhidão, inchaço, endurecimento no local da aplicação
-Enjoo
-Diarreia
-Dor muscular
-Calafrios
-Perda de apetite
-Tosse
-Cansaço
-Febre

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

-Vômito
-Dor abdominal inferior
-Distensão abdominal
-Tonturas
-Tosse
-Perda de apetite
-Reação alérgica
-Pressão arterial elevada
-Hipersensibilidade alérgica ou imediata
-Coloração anormal, coceira, vermelhidão, diminuição da sensibilidade e endurecimento no local da aplicação

Vale ressaltar que nenhuma vacina é 100% eficaz contra nenhuma doença. No caso das vacinas contra o corona, elas evitam a forma grave da doença, reduzindo as chances de hospitalização e morte.

Por isso, mesmo vacinadas, as pessoas precisam continuar seguindo as medidas de prevenção ao vírus, como uso da máscara, distanciamento social e higienização das mãos.

Do Catraca Livre