São Paulo mira R$ 40 milhões com patrocínios no uniforme em 2016

Sem expor marca no principal espaço da camisa desde 2014, Tricolor busca retomar mercado. Acordos para barra frontal e traseira renderão cerca de R$ 5 milhões

O São Paulo faz planos para retomar em 2016 receitas consideradas importantes para amenizar a crise financeira do clube. Uma delas é a exposição de patrocínios no uniforme, com o qual pretende arrecadar aproximadamente R$ 40 milhões em todas as propriedades. O Tricolor não expõe uma marca no principal espaço da camisa desde 2014. A expectativa é de viabilizar um parceiro nesse sentido em janeiro.

Os primeiros acordos acertados renderão quase R$ 5 milhões anuais com a FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), que estampará a barra inferior da frente da camisa, e a Joli (empresa de material de construção), que vai expor na barra traseira. A ideia é aprofundar o acordo com a faculdade especializada em tecnologia, que vai fornecer equipamentos para capacitar funcionários (inclusive jogadores).

Na última reunião do Conselho Deliberativo, a dívida do São Paulo foi discutida. Segundo o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, o valor é de R$ 72 milhões e a projeção é chegar em dezembro de 2016 com aproximadamente R$ 11 milhões de déficit.

– É uma audácia, uma ousadia, se nós conseguirmos. Mas temos a consciência de que podemos fazer – disse Leco.

Para isso, todos os departamentos do clube tiveram orçamentos fixados e têm de trabalhar em cima desses números. No futebol, a previsão de gasto é mais flexível, por conta das possíveis vendas de jogadores, receita que ajuda no caixa.

Além da receita com patrocínio de uniforme, o São Paulo também ganha com uma parceria para suas mídias digitais em acordos com a Gatorade e a Copa Airlines.

Do G1