Raposo Tavares segue sem fiscalização de radar “dedo-duro”

A Raposo Tavares e várias estradas estaduais administradas pelo DER continuam sem os radares inteligentes, chamados de “dedo-duro”.

Conforme mostrou o Jornal Cotia Agora em abril, os contratos com as antigas empresas que operavam os radares nas rodovias venceu e até o momento o processo licitatório não foi concluído.

O resultado é que, os aparelhos com a tecnologia OCR, que tem reconhecimento ótico de placas de veículos com licenciamento atrasado ou queixa de roubo, foram retirados ao longo das rodovias, entre elas a Raposo Tavares no trecho entre São Paulo e Cotia.

Os radares ao identificarem um veículo irregular comunicam uma central, que avisa a polícia da irregularidade. Os radares OCR indicam excesso de velocidade, checam se o veículo foi roubado, furtado ou clonado e se tem pendências como licenciamento.

Após vencer o antigo contrato, já se passaram nove meses e uma nova licitação foi aberta, porém ainda está em andamento e sem previsão de conclusão. Um dos motivos da demora foram irregularidades apontadas pelo TCE- Tribunal de Contas do Estado.

O DER informou através de nota oficial que o processo licitatório ainda está no TCE, o que causou o atraso e ainda afirma que os demais radares instalados pelo órgão seguem funcionando. Além dos cerca de 230 radares inteligentes, o novo contrato tem mil tablets com impressora para a Polícia Rodoviária Estadual. No momento na Raposo Tavares funcionam apenas os radares móveis operados pela PR e alguns fixos de velocidade.