Ministério Público pede explicações sobre ampliação do rodízio em SP

O Ministério Público de São Paulo exigiu explicações da prefeitura da capital paulista sobre o decreto que retoma e amplia o rodízio de veículos na cidade.

As restrições à circulação de veículos haviam sido suspensas no início da quarentena, mas foram adotadas novamente como medida contra a disseminação do coronavírus.

Os promotores determinaram que a administração municipal explique em até 48 horas os impactos previstos com as mudanças. Entre a série de perguntas formuladas pelo Ministério Público, o órgão quer saber por quanto tempo vão vigorar as novas regras e que estudos embasaram adoção da restrição.

A promotoria também quer saber como será garantido que as restrições não vão impactar a circulação de serviços essenciais e como foi calculado o reforço na frota de ônibus para evitar aglomerações no transporte público.

Antes, a restrição valia para um dia da semana para cada veículo. Na proposta apresentada na quinta-feira (7) pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), os veículos com placa com número final par poderão circular apenas nos dias do mês pares e os com final ímpar, nos dias ímpares.

Ao contrário do rodízio normal, a restrição vale também para os fins de semana e durante todo o dia, não apenas nos horários de pico, como no sistema que já existia. A mudança entra em vigor na segunda-feira (11).

Do Metro