Metroviários de SP estão em greve nesta terça-feira, com operação mínima

Atualizado: 28/7 – 7h30

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo confirmou uma paralisação prevista para esta terça-feira (28). A ação reivindica uma prorrogação de um acordo coletivo entre os trabalhadores e a empresa operadora do metrô paulista.

A greve foi iniciada à meia-noite de segunda, e estendê-la ao longo de toda a terça-feira. Também existe a possibilidade da paralisação durar mais tempo, ou que seja suspensa, com os metroviários trabalhando com catracas livres.

A paralisação não inclui, a princípio, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operam sob outro acordo trabalhista.

Uma liminar obrigou os metroviários a trabalharem com operação mínima enquanto durar a paralisação. Segundo a Justiça do Trabalho de São Paulo (TRT-2), o Metrô deve manter o funcionamento 95% dos serviços no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h30 às 19h30) e 65% nos demais horários.

A greve estava prevista para o dia 8 deste mês, porém foi postergada pelo próprio sindicato, na expectativa de uma negociação com o Governo do Estado de São Paulo e a Companhia do Metropolitano. No entanto, de acordo com a coordenação sindical, as conversas não avançaram até o momento.

Ainda, o Sindicato afirma que na quinta-feira (23) os funcionários receberam um e-mail da empresa, à noite, anunciando mais um corte salarial de 10%. A medida seria forma de amenizar a crise de receita do Metrô.

Para o sindicato, uma solução para a possível crise do Metrô seria cortar “os altíssimos salários de uma pequena parcela de funcionários” que ganha acima do teto do governador e acaba por onerar a capacidade financeira da companhia.

Segundo a categoria, as propostas do Metrô são reduzir a participação da empresa do plano de saúde dos trabalhadores, cortar os adicionais noturnos de 50% para 20% e as horas extras de 100% para 50%.

Do Metro com Estadão