Lixo na rua: Condomínio gasta quase 2 mil reais para limpar área pública no Tijuco Preto

O descarte ilegal de lixo e entulho é um problema que assola Cotia nos últimos 15 anos. Aqui no Jornal Cotia Agora, sempre publicamos imagens e reclamações de munícipes, mostrando a falta de educação do cidadão cotiano e, em muitos casos, o descaso do poder público na fiscalização e aplicação de multas.

Na região do Tijuco Preto, na Estrada do Tabuleiro Verde, moradores do condomínio Santo Antonio do Forte, após pedirem a retirada do lixo à prefeitura e cansados da demora, resolveram arcar com o custo de aluguel de máquina e caminhão para a remoção dos dejetos, gastando pouco mais de 1.700 reais, em parceria com a Escola Allan Kardec.

Antonio Morante, síndico do condomínio, entrou em contato com o Jornal Cotia Agora, relata o ocorrido e através de imagens, mostra o lixo e a retirada.

Sou síndico do Condomínio Santo Antonio do Forte, Estrada do Tabuleiro Verde, 1401 – Tijuco – e gostaria de passar-lhe a seu conhecimento um problema recorrente que está acontecendo na estrada. Pessoas sem escrúpulo jogam lixo em determinados pontos da estrada, antes da Escola Allan Kardec, e isso nos traz micróbios, mosquitos, e todos os demais riscos que isso pode trazer aos moradores da região. Após quase 30 dias de reclamação, os moradores do condomínio decidiram por conta própria, e arcando com os gastos, contratar caçambas e tratores para retirarem os entulhos lá colocados. As fotos comprovam isso. Um absurdo, pelo que nós pagamos de IPTU e outros tributos.Nós protocolamos onde nos indicaram, na própria Prefeitura. Quem errou foi quem aceitou e preencheu o protocolo, inclusive obrigando-nos a pagar uma taxa cujo comprovante anexei anteriormente. Agora, já pagamos R$ 1.700,00 para limpar o espaço e ajudados pela diretoria da Escola Allan Kardec, que fica na própria Estrada do Tabuleiro Verde“.

Entramos em contato com a prefeitura, que alegou que o protocolo foi feito em local errado, no Centro Bancário e, normalmente teria que ser feito no SAMC, o que ocasionou o atraso na realização da limpeza. O processo, ao invés de ir para a Secretaria de Obras, foi erroneamente encaminhado para a Secretaria do Meio Ambiente, onde está parado até hoje.
A Secretaria de Obras ainda informou que vai aumentar a fiscalização na via para coibir os despejos de lixo.