Danúbio Azul vai assumir linhas municipais de Ibiúna

A Viação Danúbio Azul deverá assumir o transporte coletivo convencional rural e urbano em Ibiúna a partir do próximo dia 27 de julho. Ela venceu a licitação realizada pela Prefeitura na última sexta-feira (5) e que teve a Ata publicada sábado (6), no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A última concorrência realizada no município foi em 1999. Desde 2011, a concessão era feita de forma emergencial.

De acordo com a Ata, a Comissão Permanente de Licitações, após analisar toda a documentação apresentada pelas duas empresas que compareceram ao certame, habilitou apenas a Danúbio Azul/Raposo Tavares por ter atendido todas as exigências. A Auto Viação Veloz Transporte e Turismo Eireli, que opera atualmente de forma emergencial na cidade, foi desclassificada por ter deixado de apresentar documentos em desacordo com cinco itens do edital.

O prazo para impugnação da licitação é de 5 dias úteis após a publicação da Ata. Na próxima terça-feira (16), se não houver nenhum recurso, será publicada a data para a abertura do envelope de proposta que, de acordo com o edital de licitação, não poderá ser superior a R$ 4,10.

A Danúbio atuou em Ibiúna também em caráter emergencial, por meio de contrato firmado em dezembro de 2016, feito pelo então prefeito Fábio Bello. Entretanto, foi suspenso por decreto assim que João Mello assumiu, em fevereiro de 2017.

Exigências

A empresa vencedora da concorrência deverá dispor de 46 coletivos, de uma frota total de 51 ônibus, incluindo a reserva técnica mínima de 10%.

Pelo menos 80% dos ônibus deverão possuir equipamentos que permitam acessibilidade (elevadores e/ou plataformas para acesso de usuários com necessidades especiais) já no início da operação. Ao final de doi anos de contrato, toda a frota deverá possuir equipamentos de acessibilidade, conforme determina a legislação.

A idade média da frota não poderá ser superior a 10 anos e a idade máxima não poderá ser superior a 14 anos. O contrato terá prazo de 10 anos, renovável por mais 10.

Por Tiago Albertim – Jornal do Povo