Cotia Retrô e o sambão no Coruja Toca Show

Por Beto Kodiak

A coluna mais prestigiada que relembra o passado cotiano está de volta. Demos um tempo nas publicações, como já dissemos, nossas fotos acabaram caindo nas redes sociais, muita gente compartilhou e o ineditismo foi por água abaixo.

Estamos atrás de fotos antigas e, caso você tenha, envie para nós, contando a história e causos.

Quem mandou duas fotos nesta semana foi o amigo Amadeu Moraes Júnior e relembra um grande momento dos anos 80 na casa Coruja Toca Show, que para quem é mais novo e não conheceu, o prédio ainda existe, no Km 33,3 da Raposo Tavares, do outro lado da pista, em frente ao Terminal Metropolitano. O espaço, de propriedade da família Pires (Coruja) fica bem ao fundo do terreno e pode ser visto da Raposo, da alça de acesso ao centro, etc, mas hoje está sem atividades.

O Amadeu relembrou os shows de samba que lotavam o Coruja e relata, com muita emoção, aqueles momentos:

Luizão Sabino, Amadeu e Nei
Luizão Sabino, Amadeu e Nei

Beto. Vai aí duas fotos do Coruja, no início dos anos 80, quando a galera resolveu prestigiar o Dêga (Edgar Pires, dono da casa).

Íamos lá toda sexta e sábado à noite, onde conversávamos muito, namorávamos, dançávamos e eu até arriscava tocar algum instrumento junto com o Luizão Sabino, o Léo, o falecido Toni, Paulinho, Nei, Luizinho Saracura, Brother dentre outros, o duro era aguentar o Vieira tocando e cantando, mas prestigiávamos ele.

Ficávamos até de madrugada, quando o Edgar começava por a gente pra fora, nunca saímos sozinhos de lá, sempre bem acompanhados e isso foi por anos.

Mais uma apresentação no Coruja
Mais uma apresentação no Coruja

Quando saia confusão, o Edgar tratava logo de pegar sua espingarda para acalmar os brigões. Em paralelo, eram promovidos concursos de danças, festa junina, me lembro que em determinado ano dancei quadrilha na festa junina, vestido de noivo e a Dona Carmem (mãe do Dêga, avó do Xandão, Waltinho, Carniça, Mitty, Valde e Batata) estava de noiva. Foi o maior barato na hora que a quadrilha entrou no estacionamento do Coruja , ela não conseguia andar direito, colocamos ela num carrinho de pedreiro, foi só gargalhada.

Dou um conselho: Pegue mais alguns depoimentos de pessoas que frequentaram lá naquela época, 30 anos atrás, que vai ser legal, dentre elas, Luizão Bibão, Castor, Celcinho e Guidinho Fecchio, Joaquim Victor, Maria de Lourdes Victor, Zé Cadela , dentre outros que você conhece”.

*Anotamos a sugestão do Amadeu e faremos um especial do Coruja Toca Show. Tem fotos e histórias também? Mande para nós no email: [email protected]

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