Cotia não tem leito próprio para atender internados com o coronavírus

As cidades da Grande São Paulo registraram alta de 275% no número de pacientes internados por coronavírus no último mês em enfermaria, e crescimento de 199% nas internações em UTI – unidades de terapia intensiva, segundo dados do SP2, gerando pressão sobre os sistemas de saúde das cidades da região metropolitana.

Quatro cidades não possuem leitos próprios para atender pacientes: Cotia, Ferraz de Vasconcelos, Rio Grande da Serra e Biritiba-Mirim, que só tem leito para estabilização e transferem os pacientes mais graves.

Outras três cidades relataram estar com dificuldades para conseguir transferências de pacientes via central de regulação do estado, o sistema Cross: Itapecerica da Serra, Mauá e Diadema. Itapecerica, por exemplo, tem transferido pacientes para o hospital da Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, que fica a 44 km de distância.

Em Diadema, imagens mostram o hospital municipal lotado, com pacientes em macas nos corredores – a cidade bateu 100% de ocupação dos leitos de enfermaria na segunda-feira e 80% dos leitos de UTI. Mas a cidade não possui fila de espera, pois esá remanejando pacientes para ampliar a assistência

Já em Santo André, a Prefeitura está adaptando uma unidade de atendimento pra síndromes gripais em um ginásio esportivo da cidade e também ampliou a estrutura de atendimento ambulatorial, ativando ainda 40 consultórios de campanha, exclusivos para pacientes com sintomas de gripe.

Outras cidades também pedem apoio do governo, como Guarulhos, que pede mais 10 leitos de UTI para o hospital geral e mais 20 leitos para o hospital Padre Bento, sob gestão estadual.

O vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), disse que pretende se reunir com os presidentes dos consórcios de saúde para retornar com os convênios no estado e para avaliar a ampliação de leitos.

Do G1