Contos & Causos de Cotia: A peste no gado das fazendas cotianas em 1921

Por Beto Kodiak

Eu vi uma publicação na Folha de S. Paulo que me remeteu aos anos 70, tentei lembrar detalhes, mas a memória destes meus quase 54 anos de vida falhou.

Mas, tenho certeza que meu avô Nhonhô (Theodomiro de Castro Pedroso, juiz de paz e casamenteiro de Cotia por longos anos) contou isso para mim e meus irmãos, sobre uma peste que assolou as fazendas de Cotia lá pela década de 20 do século passado.

Nessa época, meu vô tinha seus 27 anos em 1921 e Cotia era uma cidade com cerca de 9.400 moradores, com muitos sítios e fazendas que iam daqui para Itapevi, que pertencia ao nosso município, para os lados de Ibiúna e Itapecerica da Serra.

E a publicação da Folha, que na verdade foi na Folha da Noite, jornal do mesmo grupo, que está inelegível, lembrou em sua edição de 30 de março de 1921 que um alto funcionário do Ministério da Agricultura, Arthur Moses, havia chegado em São Paulo com a incumbência de investigar a peste que estava se espalhando sobre o gado vacum no estado de São Paulo, principalmente em Cotia.

No jornal ainda havia a informação de que ele, Arthur, promoveria a cooperação da União e o Governo de SP no sentido de dominar o terrível flagelo nas fazendas de criação de gado. Das providências aconselháveis, a preparação de um soro vacínico é a que mais preocupava a polícia sanitária ambiental, órgão existente na época, o que motivou a vinda de um membro do ministério para Cotia.

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