Coluna de Rafael Oliveira: Ty Segall – Cantor de sons experimentais e o disco Manipulator

Esse disco tem já tem alguns anos, mas nunca vi ninguém resenhar sobre ele, o mais importante é termos a capacidade de aventurar em estilos diferentes e perceber a qualidade da música e sua enorme versatilidade, quantas coisas são possíveis de serem feitas, o exemplo claro é do cantor Ty Segall, e nada tem a ver com o ator americano Steven Seagal ou qualquer semelhança com ele. [risos]

Aproveito a oportunidade para trazer as minhas impressões sobre o disco “Manipulator” lançado em 2014, mas antes é importante falar que Ty Garrett Segall nascido no final dos anos 80 é um dos fãs de Black Sabbath e Alice Cooper, nascido em São Francisco – EUA e que ao longo de sua vida desenvolveu um estilo próprio de fazer música, carregado do estilo punk rock, do rock psicodélico e de garagem, além do Acid Rock.
Uma das coisas marcantes em Ty Segall é a sua capacidade envolvente de usar elementos “lo fi” ou seja apropriar de recursos sonoros que mais parecem distorções ou ruídos e se tornam parte de suas composições, fazendo então a qualidade diferenciada dos seus discos.

Já em “Manipulator” não é possível ver todos esses elementos presentes, mas cada vez mais o cantor decide apostar em estilos diferenciados como o “noise rock”, “rock experimental” e “rock de garagem”, dando uma certa sonoridade característica de elementos eletrônicos, alternativos e punks.
A primeira faixa do disco é a música que dá nome ao disco – “Manipulator” música curta que quando misturada com as faixas seguintes: Tall Man Skinny Lady, The Singer e It’s Over, trazem o que há de mais característicos dos elementos alternativos, “lo fi”, sons experimentais e quase se assemelhando ao “Indie Rock”.

A minha faixa preferida deste disco e “Feel” uma das músicas que mais gosto do disco e já toquei repetidas foram as vezes no Programa Garimpo (Rádio Meteleco) https://meteleco.net, ela possui uma característica marcante que envolve o uso constante do baixo elétrico e aparenta uma certa dose de sobriedade, na verdade é a música que reflete a capa do disco, 100%.

Outra faixa que adorei pela qualidade musical e enumero com a segunda melhor do disco seja exatamente “The Faker”, uma canção com vibração e muita energia apesar de ser acústica, mas uma boa experiência para o disco.

Agora na faixa “The Connection Man” é possível reparar em elementos de sons totalmente diferentes, a qualidade da música se mistura ao rock, um som experimental e jovem, mas também carregado de guitarras e seus rifes excessivos, sem nenhuma distorção, apenas amplificação máxima.
Algumas faixas adiante são possíveis dar uma boa garimpada na qualidade dessa canção “The Crawler” que faz lembrar alguma canção da banda Nirvana, mas sem a gritaria e muita distorção de Kurt Cobain.

Apurei algumas dessas impressões especiais sobre esse disco, agora vamos a ele:

https://www.youtube.com/embed/VETPFH1mTls?feature=oembed

Acesse os canais de mídia – Instagram: @tysegall

* Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista e no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).