Coluna de Rafael Oliveira: O disco do Greta Van Fleet- Anthem of the peaceful army

Greta Van Fleet, a banda de jovens que tem sido sensação nos últimos anos, há quem diga que é apenas uma “Boy Band” passageira, há outras pessoas que digam ser um cover de Led Zeppelin, mas eu particularmente acho que é uma banda que tem muita laranja para dar suco, tem um som potencial novo, com as características do bom hard rock, carregado em jovialidade que o tempo ajuda a azeitar e amadurecer.

Essa banda me foi apresentada pelo queridíssimo ex-VJ da MTV – Gastão Moreira – atual apresentador do Programa Gasômetro na Rádio Kiss Fm da qual também possui um canal do You Tube – Kazagastão, a princípio achávamos que seria apenas um hit de sucesso e depois se encerraria, com o grande sucesso “Highway Tune” (na minha opinião um das melhores).

A banda Greta Van Fleet é sem dúvida uma banda que vem amadurecendo na qualidade do som, característicos por sons agudos do vocalista Josh Kiszka, os demais membros seguem com roupas de estilo que parecem índios americanos, penas e colares típicos. (talvez os produtores tenham dado essa característica a banda).

As minhas impressões sobre essa banda vêm em decorrência de seu último álbum, ou disco inaugural da banda, o famoso – “Anthem Of The Peaceful Army” – lançado no ano de 2018.

A qualidade das faixas musicais são inéditas, mas para ser sincero a banda figura com canções que fazem lembrar essências de bandas como o Small Faces, Humble Pie e até mesmo o Rush, se parar para analisar a fio, as músicas anteriores ao lançamento deste disco, mostram isso, a canção “Flower Power” tem muita paridade com a eletroacústica de Small Faces, enquanto a música “Talk On The Street” – com versão de algumas sonoridades da banda Rush.

Mas as músicas até mesmo deste álbum como “The New Day” ganham destaque por uma combinação do estilo gospel americano com o R&B e os backing vocais empregados na composição.
Agora essa canção – “Watching Over” totalmente uma versão psicodélica, característico dos anos 60.

Segundo a crítica esse disco ao seu lançamento:
As críticas de Anthem of the Peaceful Army foram divididas. O álbum conquistou, no Metacritic, uma nota 53 de 100, baseada em 13 análises. A revisita Classic Rock elogiou o álbum, afirmando que se tratava de “um dos mais excitantes discos lançados por uma banda nova nos últimos anos”. Por outro lado, a Esquire argumentou que “o estado da música de guitarra, no geral, tem esperado por um novo Black Keys ou Kings of Leon para reativar o interesse em um som rápido e ágil,” ao explicar o louvor sobre o álbum, mas a música na verdade era “ruim e toda a estética parecia falsa” por ter sido lançado por uma grande gravadora. Jeremy D. Larson da Pitchfork fez duras críticas ao álbum, chamando de “fetiche boomer meia-boca“.
A Time elegeu “Lover, Leaver” como a 9ª pior música de 2018”

Vamos ver a capa do disco e som:

*Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista pelo Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).