Coluna de Rafael Oliveira e o blues no sangue de Joe Bonamassa

Sou bastante suspeito para falar do Blues, esse estilo musical por qual tenho grande admiração por nomes que foram importante e inspiraram esse estilo, de Robert Johnson, Steve Ray Vaughan, B.B King, Eric Clapton, John Lee Wooker, Howlin Wolf, Muddy Waters e tantos outras vozes negras que corresponde a esse estilo americano.

Mas hoje falemos um pouco de Joe Bonamassa, grande cantor americano e bluezeiro, nascido em Nova York, nos anos 70, aprendeu a tocar guitarra muito cedo e se empenhou em apreender e realizar interpretações como ninguém de bandas como Free, Allman Brothers, Jethro Tull e até mesmo do lendário BB King.

O próprio Bonamassa teve a ousadia de reunir em uma banda não somente o Glenn Hughes (Ex-Purple) e Jason Bonham (filho de John Bonham) e Derek Sherinian (Ex-Dream Theater) integrando a banda o Black Country Communion (que em breve falaremos neste canal).
Pois muito bem, Joe Bonamassa produziu a pouco mais de dois anos um disco tipicamente carregado de sons de blues, rock e gospel, estou falando de Redemption, disco inclusive que obteve top número 1 nas Paradas dos estilos blues, 26° lugar na Billoboard 200 nos EUA e bem avaliado pelo críticos.

O Disco possui 12 faixas musicais e ainda 3 faixas-bônus, teve participação de mais de 10 músicos em backing vocal, guitarras, trompa, percussão e órgão e piano.

Segundo o canal “Louder”, portal de noticias que divulgou sobre o disco na época, há faixas musicas interessantes e bastante curiosas, vamos acompanhar alguns trechos para essa resenha:
Evil Mama começa com a bateria de Buddy Rich e trompas de Memphis, e as piadas da cantora com as ‘mentiras e … ganância’ de uma mulher traidora se apegam muito aos tropos blues padrão para parecer uma verdadeira dor. Pick Up the Pieces, também, dá ao seu conto de perdedor de 10 vezes um atrevimento que poderia ser Cab Calloway balançando pelo Cotton Club, enquanto King Bee Shakedown é mais um compêndio de big-band e blues clubland raunch.

Deep In the Blues Again é o primeiro sinal claro de isolamento deprimido, mas mesmo esse mundo desbotado tem espaço para trocas de tiros entre os três guitarristas do álbum e refrãos em tela ampla. Feridas auto infligidas é mais lúgubre e temperamental. Em meio a outro refrão épico, é o solo final de Bonamassa que possui o poder mais desafiador e violento.

Stronger Now In Broken Places é a opção mais ousada musicalmente de Redemption, já que Bonamassa conta com o violão e seu tenor cuidadoso, confiante, às vezes rouco. É o que Sinatra chamava de canto de salão, e combina com ele.

De seus longos solos esculpidos à maximização de carisma e vocais limitados, a arte de Bonamassa depende de um enxerto diligente, não de emoção desleixada. Um relacionamento devastador não foi suficiente para mudar isso. Portanto, este é apenas um conjunto variado e especialmente focado de músicas divertidas do Bonamassa. Para seu coração em um prato, aplique em outro lugar.

Vamos ouvir a canção faixa-título deste disco e a capa do Disco:

https://www.youtube.com/embed/wDe-dI3c5d0?feature=oembed

Acesse os canais de mídia – Instagram: @joebonamassa

*Por Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiências e Cultura).