Coluna de Rafael Oliveira e a banda do metal peão curitibano

Confesso a vocês que adoro esse hobbie de “Garimpar” bandas e músicas na internet e nas mídias streaming, seja um clássico ou algo experimental e novo, sempre há espaço para a novidade, faço desse hobbie uma diversão, aprimoro todos os dias o conhecimento e meu seleto gosto musical, não sou crítico musical, até pelo contrário é sempre bom dar oportunidade e ver algo se desenvolver ao longo da história, muitas bandas se formaram com vontade e desejo, muitos se tornaram músicos com o andar da carruagem.

Ano passado em meados de outubro, conheci uma banda curitibana, de som autoral, mantive contato com seus integrantes até chegar o momento de produzir esta matéria.

Nome da Banda Dogma Blue – o nome reflete o status da sociedade contemporânea que vive cercada de verdades absolutas (dogmas) como religião, economia e política, que oprimem, exploram e degradam o ser humano. Estas verdades absolutas acontecem disfarçadas como algo bom, muito influenciadas pelas mídias sociais que ditam falsos padrões para a sociedade. A frustração em não atingir tais padrões causa tristeza e depressão, daí o termo Blue, e ainda a exploração do homem pelo homem continua selvagem”.

O Estilo musical característico da banda é o Heavy Metal, com referência a inúmeros grupos poderosos dos anos 70 como Black Sabbath, Motorhead, Judas Priest, Metallica e o Rush, que inclusive é possível notar certas características destas bandas nas composições da banda Dogma Blue.

Os integrantes André Prevedello e Tales Ribeiro se reuniram para criar uma banda, inicialmente contando com Eduardo Legat no baixo, logo Marcelo Paes se juntou a banda e trouxe a ideia que viria se tornar o primeiro single da banda “No Garden”. Rodrigo Kolb foi chamado para uma audição para guitarra solo e assumiu o posto e logo trouxe Roberto Greboggy que veio para substituir Eduardo que não pode continuar no baixo.

– Dogma Blue (Entrevista – Roadie Metal)

Um das faixas do disco recém lançado pela banda é a música Quietus que retrata a dualidade entre a vida e a morte, com uma cadencia que lida com os dois elementos, a música ganha força e vai aumentando sua potência até chegar ao fim, definindo o termo da música que se retrata com a morte do corpo e da alma.

Outra faixa do disco é a música “Mucamba”, música inclusive que foi tocada algumas vezes na Rádio Meteleco (meteleco.net), rádio web ao qual apresento o programa Garimpo – semanalmente de segundas as sextas-feiras a partir das 16hs da tarde. Esta música traz uma releitura do que poderia ser o tipo de “tortura” sentida, seja espiritual, física ou sexual, o nome vem dos tempos dos senhores de escravos, mas revela a trajetória até os tempos contemporâneos.

Banda com excelente produção e mixagem do seu disco, formada pelos integrantes: Marcelo Paes – Vocal Tales Ribeiro – Guitarra Rodrigo Kolb – Guitarra Roberto Greboggy – Baixo André Prevedello – Bateria, vale apena conferir o som dos caras.

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Acesse os canais de mídia. Instagram: @dogmablueofficial

*Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista do Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiências e Cultura).