Coluna de Rafael Oliveira: As bandas icônicas do metal – Power trio

Também já faz algum tempo que procuro escrever sobre alguns discos especiais do metal e venho deixando de lado esse compromisso.
Hoje especialmente no mês de julho, meu mês preferido eu soltar não apenas 1 banda, mas 3 bandas em uma postagem única, admiro música e gosto de ouvir a fundo, entender um pouco sobre a qualidade e as expressões e estilos musicais dos mais diversos, a quem discorde de algumas posições e a outros que apoiem batendo o martelo, mas o foco nessa postagem é para falar de dois gigantes do Thrash Metal e um do Speed Metal, estou falando de Metallica, Megadeth e Motorhead.

Já expresso o meu gosto particular pelo Motorhead e na sequência para a banda do lendário Dave Mustaine, não posso deixar de falar sobre estes dois grupos musicais e suas grandiosas composições ao longo de suas carreiras, tenho tocado com frequência uma canção ou outra dessas bandas no meu programa semanal – “Garimpo” exibido pontualmente as 16 horas na Rádio Meteleco (https://meteleco.net) lá sou Apresentador e Produtor de alguns programas, aproveito a minha liberdade para expressar os gostos musicais mais particulares e aprovar alguns pedidos de meus ouvintes na internet.

Algumas canções especiais dessas bandas não podem jamais deixar de serem notadas e gosto muito, vamos começar com o Megadeth minhas canções que mais gosto: Symphony Of Destruction (Countdown To Extinction – 1992), A Tout Le Monde (Youthanasia – 1994), Trust (Cryptic Writings – 1997) e outras canções pouco tocadas mas muito experimentais para combinações com outros estilos como: Cold Sweat (Super Collider – 2014) e Insomnia (Risk – 1999) e na sequencia Motorhead como: Ace of Spades (Ace Of Spades – 1980), Overkill (Overkill – 1979), Hellraiser (March Ör Die – 1992), Born To Raise Hell (Bastards – 1993), Killed By Death (No Remorse – 1984) e claro aqueles sons experimentais da banda: Heroes (Bad Magic – 2015), R.A.M.O.N.E.S (Motorhead – 1916) e Johnny B Goode uma canção cantada pelo Motorhead de Chuck Berry, além é claro de I Aint Nice Guy (March Ör Die – 1992) esta última com participação do guitarrista Slash (Guns N Roses) e Ozzy Osbourne.

Já a banda Metallica que na verdade admiro, mas não curto tanto as músicas são evidentes algumas canções que não passam despercebidas como: Nothing Else Matters (Metallica – 1991), Enter Sandman (Metallica – 1991), Seek Of Destroy (Kill ‘Em All – 1982) e claro Master Of Puppets (Master Of Puppets – 1986) e os sons experimentais que gosto bastante de apreciar: Cyanide (Death Magnetic – 2008), The Unforgiven (Todas as três canções) e Whiskey In The Jar (Garage Inc – 1998).

Mas nesta postagem nosso objetivo claro será aproveitar a oportunidade para falar dessas três bandas icônicas e também de três discos garimpados e selecionados a dedo para darmos as devidas impressões:
• Metallica – Hardwired… to self-destruct (2016)
• Megadeth – Dystopia (2016)
• Motorhead – Bad Magic (2015)
Começando pela ordem com o disco da banda Metallica – Hardwired…to self-destruct o álbum bem recepcionado pela crítica na época, foi até indicado para alguns prêmios musicais e foi um momento bastante particular das bandas que reproduziram grandes discos naquele momento de 2016.
O que é mais interessante é que esse disco foi produzido em um dos mais longos períodos de criação desde Death Magnetic (2008), foi o primeiro a ocupar o primeiro lugar na Billboard 200 e vendendo cerca de 291 mil cópias na primeira semana e mais de 5 milhões ao longo dos anos.
O som característico deste álbum é o bom e velho Thrash Metal bastante ameno e equilibrado, há algumas músicas que a pancada é forte e leva ao limite o esforço da banda.

Mas particularmente as canções: “Hardwired” é um som firme constante e muito semelhante as composições do disco anterior da banda, é também muito parecido ao som de “Atlas, Rise!” Outra importante canção forte, para ser sincero foi neste clipe deste disco que descobrimos que o vocalista James tomava chimarrão para nossa surpresa, na esteira do disco surge uma das músicas que mais gosto desse álbum – “Now That We’re Dead” que em minhas impressões pessoais revela-se como a música mais parecida ao disco anterior “Death Magnetic”, um som pesado, sombrio e escuro, mas nada diferente do que o Metallica já produziu, a repetição de riffs e a sonoridade muito característica do disco fazem a qualidade ser um pouco duvidosa e pouco criativa, diferente por exemplo do Megadeth em Dystopia.
Mas a canção mais pesada e que demonstra uma rivalidade com o disco Dystopia é sem dúvida “Spirit Out The Bone” uma verdadeira pedrada, um som extremamente forte, seu clipe utilizavam uma mistura de cenário apocalíptico, com os robôs dominando o mundo, ciência acima da capacidade humana, o cenário de terror sombrio, faz um contraponto ao disco do rival Megadeth.

Já agora o disco do Megadeth – Dystopia já é o Apocalypse das máquinas acontecendo em cena e com marcha poderosa de som. A banda não perdeu o tônus e a potência de sempre, somente acho que a venda do disco no início do ano de 2016 tenha desfavorecido o trabalho deles, o disco na primeira semana havia sido tido vendas próximas a 50 mil unidades. (Pouco pelo excelente trabalho).

Mas ao contrário das vendas o disco foi o primeiro a receber o prêmio do Grammy da Música no ano seguinte por melhor Performance do Metal.
O disco já se inicia com a potência do som: “The Threat Is Real” que remete aquele som cabalístico árabe e na sequência a faixa-título do disco “Dystopia” as duas canções já mostram a potência e a velocidade que o Megadeth impõe em suas composições, claro e evidente que agora em ritmo mais graduado do que nos discos passados.

“Fatal Ilussion” já se inicia com o som solo do “baixo elétrico” e depois explode como uma metralhadora, um som de tirar o folego de qualquer um.
E para fechar uma das canções experimentais do disco que gosto pois tem a participação na composição por Kiko Loureiro nosso brasileiro – “Post American World” uma canção que se trata basicamente do comportamento dos americanos com relação ao uso das mídias sociais.
Já no último disco de nossa postagem recebemos muito bem o último disco de Lemmy Kilmister o Bad Magic – lançando um ano anterior aos disco do Metallica e Megadeth.

Claro que não poderia esquecer dessa pérola musical do Motorhead, não poderia deixar de qualificar as minhas impressões com relação a este disco e quão é importante para banda e para nós ouvintes, este foi o último trabalho do lendário vocalista Lemmy, ele que enfrentava sérios problemas de saúde já nos momentos finais de sua vida.
Motorhead infelizmente acabou, não haveria como continuar esse trabalho sem seu líder principal e idealizador, mas o disco também não deixou a desejar e muitas canções ficaram marcadas pela qualidade visceral da banda.

A primeira delas: “Victory Die” uma canção de introdução para o disco com muita energia e velocidade, características do “Speed Metal”, na faixa seguinte “Thunder & Lightning” a potência característica do disco se tornam mais evidentes e o disco ganha mais musculatura, talvez até mais potência que os discos de Metallica e Megadeth.

Na sequência mais duas músicas me chamam bastante atenção “The Devil” que carrega todo estilo musical da banda, aquele velho tema do “bem contra o mal”, sempre presente na maioria de suas canções, não fica diferente neste estilo, “Electricity” uma das canções com um dos clipes eletrônicos mais engraçados e divertidos da banda, uma das primeiras canções divulgadas do disco.
Agora a canção preferida deste disco é com certeza “When The Sky Comes Looking For You” que remete todas as características que marcaram o Motorhead, o jogo de azar, a bebedeira, as mulheres sensuais, a relação do bem contra o mal, tudo em uma só canção e seu clipe não deixa a perder, vale a pena conferir.

Para concluir o disco como os demais sempre tem um cover para alguma banda especial e neste caso a última canção do disco: “Symphathy For The Devil” de Rolling Stones.
Excelente discos dessa postagem não acha?
Top demais!

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* Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).